Nem sempre devemos confiar nos outros! Isso já sabemos desde pequenos! Somos ensinados a ter cuidado com os estranhos.
Acontece que infelizmente grande parte dos agressores sexuais não são estranhos. São pessoas bem conhecidas. Amigos, parentes, qualquer pessoa que tenha acesso fácil e saiba como você é.
O agressor não escolhe qualquer pessoa, ele seleciona e seleciona muito bem! A preferência é sempre por mulheres que são facilmente oprimidas e que possuem carências e medos mais aflorados.
O perfil do agressor pode ser destacado em muitos casos como pessoas portadoras de problemas genéticos -aparência aversivas – que normalmente teriam dificuldades de atração sexual de forma natural. (mas podem ser pessoas bem “normais” também)
Os agressores possuem uma baixa auto-estima e procura nas drogas a chance que possuem para poder exercer a sua vida sexual, normalmente são sádicos e não estão nem ai para o mal que estão causando ao outro.
Não é incomum que esta pessoa se mostre compreensiva, amiga, prestadora por um período. Tudo com a intenção mascarada de aproximação e com isso promover a confiança em sua futura vítima.
Como o uso de drogas (Álcool) quase sempre está ligado ao abuso sexual por parte destas pessoas, suas vitimas se sentem oprimidas e com sentimentos de culpa. De fato o agressor usa justamente a desculpa do uso do álcool para oprimir sua vitima.
O sentimento de culpa é comum em todas as vitimas e por este motivo menos de 15% das mulheres apresentam queixa crime contra o agressor. É uma situação muito constrangedora.
No mercado, o uso de uma substância (como o GHB) leva a diminuição da censura com conseqüente desinibição, estado de euforia, uma diminuição da tensão muscular e sedação da vítima, causando inclusive lembranças vagas sobre o ato ocorrido no dia seguinte.
O GHB não possui cheiro nem gosto quando colocado em bebidas alcoólicas.
Uma droga, não é apenas uma substância entorpecente. Ela cega, oprime, ameaça e desencadeia sentimentos de culpa e de controle das vítimas.
Não podemos nunca esquecer que um simples chopp na casa de um amigo ou vizinho pode ser a grande desculpa que um abusador está buscando para alegar que “ela” procurou por isso. Claro que o agressor nunca terá sentimentos de culpa, segundo sua mente doentia, ela que é a culpada por confiar nele.
A imagem da mulher é denegrida neste momento, principalmente se ela estiver mais sensual e mais solta. Mas o fato de alguém não estar em condições conscientes e sob efeito de uma droga já é por si um caso que pode ser tratado como abuso sexual, visto que existe um certo grau hipnótico no estado.
A mulher não deve se calar, ceder a chantagens e esconder o fato. Temos que recordar que qualquer abuso sexual deixa traumas e certamente retira a condição natural do desejo e satisfação sexual. O fantasma do abuso irá segui-la para onde quer que seja.
A melhor forma de resolver o problema é confiar na família e entender que um abuso não é algo natural. Que o abusador é que deve pagar pelo que praticou.
Em certos paises o abuso sexual é sumariamente condenado com a pena de morte.
Um homem que precisa usar de drogas para ter relações sexuais com uma mulher, seja ela quem for, é um verdadeiro animal e não merece ser chamado de homem.
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